o vento traz o riso seu que sempre me fazia rir...
e eu que achava que um novo amor curaria a dor, procurei feito agulha no palheiro procurando em todos os cantos pra poder me entregar inteiro, não se ama uma só vez nessa vida e eu só sei amar assim sem peso e nem medida, vou, vejo o abismo montadinho na frente, uma luz que vem debaixo pra cima, um vento que me faz ter asas de novo, o sorriso que salta assim do rosto, um dormir tranquilo e acordar ainda mais pleno... percorri esse caminho todinho pra chegar assim, na portinha e ver tua mão estendida... sem perguntas, julgamentos, passado, ou futuro... apenas esse instante congelado do momento do toque e do gosto...
amando de novo... amando tudo, do sol a tempestade...
das noites insones, aos novos caminhos...
do lixo que foi embora a verdade que impregnou tudo!
e eu que pensava que não ia me apaixonar nunca mais na vida!
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